Casas Masculinas - Inspiração Mad Men

Andei absolutamente viciada com a série Mad Men, que só vi recentemente (em que mundo andava eu?), e não descansei enquanto não vi as temporadas todas! Uma das coisas que me fascinou, e fascina quase sempre, é o estilo de outra época. 

Para quem não sabe, a série é sobre a história de um publicitário genial, Don Draper e a agência onde trabalha, e decorre entre os anos 60 e 70. Recomendo vivamente!

No entanto, trago a temática desta ficção à luz deste espaço, porque esta surtiu grande mote de inspiração para decoração de interiores e festas masculinas nos "States". Um tema retro acarreta sempre a carga nostálgica de outros tempos mas, para mim, anos 50, 60 e início de 70 são ouro em estilo (claro que havia coisas horrendas também, mas isso sempre haverá). 

Aos poucos, começo a perceber que tenho algum público masculino a acompanhar este blog e começo também a pensar que numa outra vida terei sido um homem, porque os ambientes com os que mais me identifico são bastante masculinos até. Talvez daí ter criado esta rubrica. Já no post que escrevi sobre os ambientes e os filmes creio que só duas das casas eram de mulheres. Acho que, por isso, para mim falar de casas masculinas é como falar dos meus próprios gostos, não creio que a maioria das mulheres se identifique... não sei.

Voltando ao assunto, vamos lá então espreitar o escritório de Don Draper e um pouco da sua casa, para se enquadrarem.

Sobretudo, o que cria o ambiente é o estilo /forma dos acessórios:

- pernas de cadeiras e bancos inclinadas;

- móveis que combinam linhas direitas ou linhas direitas combinadas com curvas;

- sofás rectilíneos;

- madeira à vista;

- candeeiros geométricos;

- tecidos tipo pele e tecidos alinhados (linho) com lã.

Procurei mostrar-vos ambientes modernos que remetem para esta época para se inspirarem ... reparem nos detalhes!

Este estilo pode ser mais descontraído e jovem, ou mais distinto e maduro. E pode até ser só um apontamento numa sala, colocando um aparador ou cadeirão retro.

Sejam criativos!

PeçasTransformadas - Mesas de Cabeceira

Como prometido neste post, venho mostrar o resultado das mesas de apoio que comprei numa loja de coisas em segunda mão, para servirem de mesa de cabeceira.

Acho que o mais difícil nessas lojas, para a maioria das pessoas é conseguirem distinguir o trigo do joio, porque normalmente são espaços horrendos,com um cheiro a mofo que quase que temos de entrar e sair em apneia e que parecem que não são limpos há 50 anos. 

À parte as questões estéticas e de salubridade destes espaços, eu adoro-os. Porque são um poço de coisas originais

Encontrei estas mesinhas, que custaram 15€ cada, uma delas com falta de um vidro e ambas com a pintura em mau estado.

Depois fiz as alterações que imaginei assim que as vi:
1- pintei os dourados com spray, sendo que, além do que já estava originalmente, pintei também as pernas da mesa porque queria mais área de dourado;
2 - pintei as partes brancas com tinta de esmalte satinada;
3 - substituí os vidros fumados por espelhos.

E ficaram assim...

Espero que a ideia vos seja útil, para aprenderem a "ler" relíquias em bruto!

Boa semana a todos!

Moodboards - Linha de Mobiliário de Exterior

O conceito está definido, o nome para a marca está pensado, o da linha também e 5 das 10 peças que quero desenhar, já estão desenhadas.

Os nomes que pensei para a marca e linha são portugueses , embora seja material para exportação. Eu, pequenina, que poderei fazer pelo meu país? Levar um bocadinho dele ao mundo, através da nossa língua e design. Porque acho que devemos ter orgulho na nosso lindo português e se o IKEA dá nomes esquisitos aos móveis, e estão no mundo inteiro, não vejo que esse seja um factor limitador, antes pelo contrário! Se o mundo inteiro consegue pronunciar os diferentes nomes do sushi na lingua que o criou, em japonês, só vejo como uma vantagem.

A linha tem tudo a ver comigo, mas também com uma tendência que se vive no mundo da arquitectura e decoração: As cabanas chiques, que nos remetem tanto para a praia, como para o campo.
Acho que muitos de nós adorávamos ter uma cabana, mesmo que não fosse para viver, nem que fosse para passar férias, ou um retiro de fim-de-semana.

Somos um país de mar, sol e serras e podíamos explorar mais este conceito de cabanas, que mesmo não sendo cabana a sério, o ambiente pode ser recriado. É isso que esta linha pretende. 

Andamos numa fase de regresso ao básico, às origens, ao descontraído mas de uma forma cuidada.

A criação de uma linha de mobiliário leva-me a criar cenários, a viajar para um universo mental, a conceber possíveis ambientes onde as peças poderão encaixar. As imagens representam o espírito da linha, em ambientes parecidos mas diferentes, com várias temperaturas e, lá está, moods.

Ficam os retratos da minha "viagem", 4 moodboards. E quando puder apresentar a linha, tudo fará mais sentido...

Imagens recolhidas de várias fontes da internet, meramente para inspiração e não para fins comerciais. Se alguém se sentir lesado, faça-me saber.

Bake Love

Gosto muito de ver blogues de comida e de experimentar receitas estrangeiras, não por serem melhores, mas por serem diferentes. Por adorar cozinhar, quando pensei que caminho seguiria, nesta nova fase da minha vida como trabalhadora independentemente, tive a ideia de criar um blog com o nome de Bake Love. Isto aí há uns 8 meses atrás.

Pensei o quanto adoraria cozinhar para eventos especiais, no entanto, achei que decorar os eventos e também cozinhar, era ainda mais a minha cara. Daí surgiu a "Festas de Coração".

Entretanto soube, através de um outro blog, que foi criado recentemente este projecto precisamente com o nome de "Bake Love". Achei engraçado, porque às vezes parece haver uma sintonia comum, entre pessoas que não se conhecem de parte nenhuma. E fiquei feliz por não ter escolhido esse nome.

Entretanto, o meu projecto das "Festas de Coração", vai dando os seus pequeninos passos e entre uma festa e outra e nos intervalos de outros projectos que vou tirando do forno, vou experimentando vários tipos de receitas para poder utilizar nas festas, porque tenho acabado por cozinhar para todas, nem que seja só uma ou outra coisa. Ou seja, acabo por ter um dois em um. E cozinho amor, com amor e do coração na mesma.

Hoje comprei uma máquina de fazer mini Donuts, porque acho que é óptima para vários tipos de festas e há mil e uma hipóteses, doces e salgadas, de massas, coberturas e recheios, que se adaptam tanto adultos como a crianças. Por isso vai ser o meu entretimento esta noite, mas vou começar pelos clássicos com glacê de açúcar branco e rosa. 

Pelo que pesquisei, a diversidade é enorme. Basicamente o céu é o limite. Só no departamento dos donuts tenho aqui pano para mangas!

Digam lá qual destas delícias gostavam de ter na vossa mesa de festa? Gostava de saber! 

Por Este Algarve #4

Já tinha saudades de vos apresentar um espaço catita deste meu querido Algarve e hoje merece destaque, imaginem (!), o café/ snack bar de um Supermercado Continente que abriu este verão aqui em Portimão. 

Já lá tinha ido algumas vezes, mas hoje fui sozinha e senti-me mais à vontade para fotografar (embora seja proibido).

Não sei se Portugal fora já andam a remodelar todos os "Bom Bocado" (nome dos cafés do Continente), com esta nova imagem, pelo menos noutros que fui em outras cidades não vi nada. Gostava que deixassem comentários sobre isto, que estou curiosa!

Fiquei muito contente por uma cadeia de supermercados adoptar este estilo de ambiente para acolher os transeuntes. Muito boa jogada! Está bem conseguido, acolhedor, quente ao olhar.

Tenho pena que particulares aqui da zona não tenham a mesma ideia. Se há coisa que brota a cada esquina são pastelarias, mas infelizmente raras são aquelas com um ambiente bem construído. É tudo demasiado frio e datado. Igual o que se fazia há 10 anos (ou 20!) e só perdem. Embora pense que indo ao Bom Bocado estou a alimentar uma "baleia", sinto também que os donos das pastelarias podiam esforçar-se mais um bocadinho e entregar o design dos seus espaços a quem sabe, em vez de fazerem a coisa por si próprios, que é o que acontece a maior parte das vezes por estas bandas. Por isso, também não tenho culpa de preferir a  "baleia", porque não há muitas alternativas particulares semelhantes.

Fica a sugestão a quem queira abrir uma pastelaria, de convocar pessoas que saibam como diferenciar o espaço em questão! Eu ou outros designers adoraríamos fazer um boa pastelaria, porque todos adoramos uma boa pastelaria. E quando digo boa, é não só pela comida, mas pelo estar-se lá bem.