Este fim-de-semana seguiu-se mais um casamento, o 3º do ano e o 4º dos últimos 9 meses! Tem sido tudo lá para cima, o que nos leva a rumar ao norte a cada evento.
Este foi na zona do Porto, mas fez-se uma paragem em Coimbra, para almoçar e dar um giro. Não conhecia Coimbra. Além de subirmos à universidade, para contemplar a vista, depois seguimos para a zona da baixa, onde acabamos por almoçar. Como não podia deixar de ser, no sítio mais giro que por ali encontrei, um café d"A Brasileira" todo recuperado (o qual venho apresentar, caso passem por Coimbra).
Dada a minha profissão, tenho manifestado aqui o meu gosto por espaços comerciais agradáveis, e diga-se que fiquei um pouco desiludida com aquela cidade e aquela baixa. Muita loja fechada, mas mesmo muita e, o que estava aberto tirando uma ou outra, não era mesmo nada que me aquecesse o coração. Esperava mais de Coimbra. Achei-a um pouco sem brilho e sem vida, enfadonha, sem surpresas agradáveis ao virar da esquina, a nível de espaços comerciais. Nada que revelasse que apesar da crise, ainda há quem vá querendo rumar ali contra a maré, abrindo um espaço diferente, apelativo.
Como estava a dizer, o espaço mais giro que encontrei (não esmiucei a cidade, atenção), foi "A Brasileira". Uma das duas únicas surpresas agradáveis. Leve, fresca, moderna, mas com traços vintage e conservando a traços da sua arquitectura de interiores original. Felizmente consegui fotografar numa hora morta, antes do almoço, sem pessoas.
A outra surpresa agradável foi um pavilhão de exposições, no jardim da avenida marginal, feito em aço corten, abraçado por trepadeiras, onde ainda espreitei uma exposição de Kengo Kuma - sob o tema, arquitectura e natureza.
Portanto, deixo-vos as imagens e faço um apelo a quem conhece Coimbra, de deixar na janela de comentários nomes de espaços (lojas cafés, restaurantes, clínicas) que mereçam destaque, porque não acredito que Coimbra seja só isto!
Boa semana a todos!
A BRASILEIRA
PAVILHÃO DE EXPOSIÇÕES
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