quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Tendências e Inspiração

De malas aviadas para um city break na maravilhosa cidade de Londres, que me acolhe amanhã (odeio ter de andar de avião e temer pela vida, é a pior parte), queria, antes de partir, deixar-vos aqui qualquer coisinha. Porque vou estar offline durante os próximos dias.

No último post fiz referência a uma frase de Nate Berkus, um decorador americano que faz parte das minhas memórias de estudante a ver a Oprah (que nessa altura dava às 3 e 4 da manhã),  enquanto fazia maquetes ou outros trabalhos criativos. Ele naquela altura deu-me sábias dicas, que nunca mais esqueci. Coisas que inconscientemente me ficaram e não é por acaso que adoro ainda hoje a maior parte dos trabalhos deste senhor. Sinto-me mesmo bastante identificada. Chego a ter a pretensão de pensar (imaginem!) que podia ter sido eu a fazer aqueles espaços (risos!)!

Ora, o querido Nate lançou recentemente um livro, que é o espelho de outra das frases inesquecíveis que me ficaram na memória desde aquela altura. Ele mostrava a sua casa num dos programas e falava de umas estantes em ferro que tinha na sala, que ele próprio tinha trazido de um armazém que as ia jogar fora . Ele aproveitou-as para a sua sala porque gostou do ar envelhecido do ferro. Falou das estantes e de mais meia dúzia de coisas que ia apontado pela casa fora. E o que é que ele dizia que nunca mais esqueci? Dizia que a nossa casa deve ter coisas que contam uma história e que estão ligadas à nossa vida. Objectos com significado. Quando soube o título do seu último livro The Things That Matter, achei que era absolutamente aquela ideia que as palavras dele representavam na minha memória e que fizeram e fazem muito sentido para mim.

Não sei se é dos seus olhos, mas tudo o que dizia ficou gravado na minha memória, como um paradigma que passou a fazer parte da minha linha de pensamento. É por isso e provavelmente uma das minhas maiores influências (obrigada Nate!).

As casas que decora são muito individuais, não parecem retiradas de um catálogo ou de uma loja. Misturam frequentemente épocas e influências e são por isso interessantes para mim, porque parece que se foram construindo em vez de ter sido tudo colocado ali de uma só vez.

Uma das casas que aparece no seu livro é de uma  blogger, do blog Glamourai e fiquei absolutamente rendida! É uma casa de um boémio chique muito feminino e elegante.  

Amei tudo! Ora vejam se me entendem...










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